Manaus – Uma operação da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) na última sexta-feira (24), por meio do 13º Distrito Integrado de Polícia (DIP), resultou na prisão de quatro acusados de manterem uma família refém e roubar diversos itens, como joias e aparelhos eletrônicos, em Manaus.
Fabiano Baraúna de Andrade, Carlos Gabriel Reis Batista, Júlio Cesar Tenório e Odacir Lira de Sena foram foram presos. Com eles, também apreendidos quatro quilos de entorpecentes, balanças de precisão, munições calibre 40 e duas motocicletas com suspeita de adulteração.
Segundo a Polícia Civil, a quadrilha também é especializada em tráfico de drogas e possui envolvimento em um roubo ocorrido no dia 25 de janeiro deste ano, no bairro Educandos, zona sul. Na ocasião, eles mantiveram as vítimas de refém por cerca de 12 horas e roubaram diversos equipamentos eletrônicos, computadores, joias, relógios e dinheiro em espécie, além de realizarem diversas transferências via Pix.
“As investigações iniciaram aproximadamente a um mês e meio, desde o início de janeiro, a partir de uma distribuição de entorpecentes na área dos bairros Cidade de Deus e Fátima. Durante as investigações foi possível identificar que essa mesma quadrilha também operava em um esquema criminoso de assaltos a residências. Inclusive, um dos últimos assaltos foi no dia 25 de janeiro”, disse o delegado Cicero Tulio, do 13º DIP.
Os policiais estavam monitorando um dos suspeitos na manhã de sexta-feira (24), que percebeu a ação policial. A polícia antecipou a operação, resultando na prisão da quadrilha. Odacir Lira de Sena, em particular, emprestava sua conta para receber os valores decorrentes das ações criminosas praticadas pelo grupo. Ela também está sendo indiciada pelo roubo majorado.
Fabiano, Júlio Cesar e Carlos Gabriel já tinham passagens pela polícia. A quadrilha será indiciada por tráfico de drogas, associação ao tráfico de drogas, associação criminosa, roubo majorado e porte de munição de arma de fogo de uso permitido. Os suspeitos serão apresentados na audiência de custódia e ficarão à disposição da Justiça. As investigações continuarão para identificar a participação de mais suspeitos e vítimas.
