A prisão do influenciador Lucas Picolé, nesta tarde de quarta-feira (24/1) provocou a fúria por parte de seu irmão, identificado como Luciano Silva. Em um desabafo contundente, o familiar de Picolé alegou que a prisão é resultado de uma perseguição orquestrada por “gente grande e de influência”. O influenciador foi conduzido ao 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP) para os procedimentos legais necessários e ao chegar e ser recebido pela imprensa, Lucas disse que iria “provar sua inocência”.
Após acompanhar a prisão de seu irmão, Luciano Silva defendeu Lucas Picolé e disse que muitos outros influenciadores na cidade é que estão divulgando o famoso “Jogo do Tigrinho”. Ele diz que Picolé não estava compartilhando nada desse tipo em suas redes sociais. Segundo ele, o influenciador também foi alvo de criminosos que criaram contas falsas para disseminar conteúdos de jogos de azar. Além disso, o familiar de Picolé revelou que sua cunhada, identificada como Flávia Ketlen, também foi vítima de hackers. Segundo ele afirma, criminosos invadiram a conta do Facebook dela e postaram propaganda relacionada ao jogo do “Tigrinho”. O irmão de Picolé enfatizou que todas essas ações estão sendo direcionadas para perseguir sua família.
O próprio Lucas Picolé, antes de ser levado pela polícia, afirmou sua inocência, alegando que não divulgou nenhum site de apostas ou atividades semelhantes. Ele explicou que um perfil falso foi criado para disseminar informações como se fossem provenientes dele, e chegou a pedir que seus seguidores denunciassem essa conta falsa.
A prisão de Lucas Picolé foi motivada por suspeitas de divulgação de jogos de azar e liderança em um esquema de venda de rifas ilegais. O influenciador, que já havia sido preso em junho de 2023 durante a Operação Dracma, foi acusado de lavagem de dinheiro, sonegação de impostos e estelionato digital na ocasião. Embora o inquérito tenha sido arquivado e ele tenha cumprido seis meses de prisão, Picolé precisava cumprir certas medidas, incluindo a proibição de divulgar jogos de azar e promover sorteios.
O advogado de Lucas Picolé, Dr. Vilson Benayon, confirmou a prisão de seu cliente e detalhou, com exclusividade, que perfis falsos estavam divulgando jogos de azar como se fossem Picolé no Instagram. Além disso, um grupo de WhatsApp, com mais de 150 pessoas, foi criado para também divulgar links de apostas online em nome do influenciador. O caso está sendo investigado pelo delegado Cícero Túlio, titular do 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP).
