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A cidade de Manaus está vivendo uma verdadeira crise na Segurança Pública, sendo atualmente classificada a terceira capital mais violenta do Brasil. Devido aos últimos acontecimentos, com facções criminosas diariamente espalhando corpos pela cidade, a violência desenfreada que só cresce a cada dia tem sido motivo de grande preocupação para a população que encara a cidade como sitiada.
Recentemente, a capital amazonense que está entre as 50 cidades mais violentas do país, está sendo palco de guerra entre facções criminosas. A disputa pelo controle do tráfico de drogas, territórios e acerto de contas, tem resultado em mais de 10 mortes por semana em Manaus.
Guerra entre facções criminosas
As facções Primeiro Comando da Capital (PCC) e Comando Vermelho (CV) estão resolvendo suas diferenças com derramamento de sangue pela cidade. Dois ex-membros da extinta Família do Norte (FDN), o vulgo ‘Coquinho’ e o ‘Alan Índio’ entraram em confronto por território. Atualmente, os antigos ‘amigos’ se tornaram inimigos mortais, liderando suas respetivas facções com ordem de morte violenta para quem passar pelo caminho.
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Execuções brutais, emboscadas, trocas de bilhetes provocativos e esquartejamento de rivais tem se tornado frequente, deixando um rastro de terror e insegurança pela cidade. A disputa pelo controle do tráfico de drogas, tem colocado os moradores de Manaus em situação de risco e deixado as autoridades com o desafio de conter a violência.
Relembre os casos
Na quinta-feira (20), membros de um corpo do sexo masculino foram encontrados no bairro Flores, em Manaus. A vítima estava sem dois dedos da mão direita e seus outros membros estavam jogados em um matagal como peças de um quebra-cabeça.
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Algumas horas depois, a cabeça e os dedos da vítima foram encontrados dentro de uma mochila com um bilhete macabro em uma lixeira viciada no bairro São Lázaro, na zona Sul.
o lado da cabeça, o bilhete encontrado dizia: ”Eu somava na safadeza do Alan índio. Hoje estou no inferno por isso. Vou guardar um canto para vocês aqui”.
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Mais algumas horas depois, no período da noite de quinta-feira (20), um jovem de 21 anos foi executado com tiros na cabeça no bairro São Francisco. Ao lado do corpo do jovem, os criminosos deixaram um bilhete informando o motivo de sua morte: ”Morri porque sou olheiro do Coquinho. Que eu fique de exemplo para todos que estão fechados com ele. Vejo vocês no inferno”.
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Na última sexta-feira (21), pelo período da manhã, um corpo com sinais de tortura foi encontrado em um terreno baldio por moradores da zona Norte de Manaus. A vítima estava com as mãos amarradas atrás das costas e com um pano cobrindo a cabeça.
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Horas depois, membros de um corpo humano, do sexo masculino, foram encontrados dentro de um saco de cimento próximo a uma obra no bairro Colônia Santo Antônio, na zona Norte de Manaus.
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Na noite de domingo (23), outro corpo esquartejado foi encontrado em uma área de mata na rua Mucuim, no bairro Japiim 2, zona Sul da capital. Desta vez, a vítima era uma mulher.
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