Manaus – Mais um crime bárbaro que chocou a capital amazonense parece ter chegado a um desfecho. Erica da Silva Cabral, Julio Cesar dos Santos Azevedo e Dhone Siqueira da Silva foram capturados pela polícia nesta quarta-feira (24) como principais suspeitos do homicídio hediondo de Sarah Barbosa de Lima. A vítima, uma mulher de 34 anos, foi encontrada morta em novembro do ano passado, com marcas cruéis de tortura, em uma área isolada próxima ao Conjunto Eliza Miranda, no bairro Japiim 2, zona sul de Manaus.
Motivação Segundo informações do delegado Ricardo Cunha, titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), o crime foi desencadeado por uma disputa sangrenta entre Erica e Sarah. Erica era proprietária de um bar frequentado por Sarah, que tinha o péssimo hábito de acumular dívidas de bebidas no estabelecimento. “Erica e Sarah eram inimigas declaradas. Erica gerenciava um bar na Betânia que Sarah costumava frequentar. Embora Sarah não tivesse histórico criminal, ela tinha problemas com drogas. Em certo momento, Sarah chegou ao ponto de ameaçar Erica com uma faca após uma discussão acalorada. Essa é a suposta motivação do crime”, revelou o delegado. Ainda de acordo com as autoridades, Erica teria contratado Dhone e Júlio César para dar uma “lição” em Sarah. A intenção inicial era apenas espancá-la como forma de advertência, mas a situação rapidamente saiu de controle. Impulsionados por uma violência desenfreada, a dupla acabou matando a vítima brutalmente. Além disso, descobriram que Sarah possuía a quantia de 2 mil reais, dinheiro proveniente do auxílio Brasil, e decidiram roubar o valor.
Destino
Os três suspeitos serão indiciados por homicídio e passarão por exames de corpo de delito no Instituto Médico Legal. Subsequentemente, enfrentarão uma audiência de custódia e ficarão à disposição da justiça, que busca fazer justiça diante de um crime tão cruel.
Caso
Relembrando o assassinato que abalou Manaus, Sarah Barbosa de Lima foi encontrada amordaçada, com as mãos e os pés amarrados utilizando um sutiã, evidenciando o quão macabro foi o ato cometido contra ela. O corpo apresentava sinais claros de tortura, com marcas que revelam um sofrimento terrível. Um pano foi utilizado para sufocar a vítima, acrescentando um elemento de crueldade indescritível. A descoberta do corpo ocorreu graças a um grupo de caçadores de pássaros que acidentalmente se deparou com a cena horrenda e prontamente acionou os vigias do conjunto habitacional, que por sua vez acionaram a equipe da 3ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom).
