Cláudia Gonzaga Lima, uma babá que trabalhava em um condomínio na Ponta Negra, foi vítima de uma agressão brutal na última sexta-feira (18). A responsável pelo ataque, Jussana Machado, e seu marido, o policial civil Raimundo Nonato Machado, agora enfrentam acusações graves após uma série de eventos perturbadores que culminaram na tentativa de homicídio do patrão da babá, Ygor Colares.

De acordo com relatos do advogado e empregador de Cláudia, Ygor Colares, os problemas começaram semanas antes do trágico incidente. Jussana teria se desentendido com a babá e a acusado de difamá-la no condomínio, o que levou o casal a pressionar Ygor para demitir Cláudia. Entretanto, Cláudia negou veementemente as acusações.

Em uma entrevista a uma emissora de TV local na manhã desta segunda-feira (21), Ygor detalhou como a situação se deteriorou. Ele aconselhou a babá a evitar contato e conversas com o casal, mas, mesmo assim, Jussana continuou a agredir verbalmente e ameaçar Cláudia sempre que a encontrava no condomínio. As agressões chegaram ao ponto de ocorrerem na presença do filho de Ygor, de apenas 2 anos.

Na tentativa de resolver o conflito, Ygor, Jussana e Raimundo Nonato se reuniram com o síndico do condomínio, chegando a um acordo para cessar a perseguição. No entanto, o casal não honrou o acordo e atacou a babá no estacionamento do condomínio na última sexta-feira.

Ygor, que testemunhou a agressão da varanda de seu apartamento, correu para ajudar Cláudia quando percebeu que ela estava sendo espancada por Jussana. No entanto, ele próprio foi agredido pelo policial civil. A situação se agravou quando Jussana disparou uma arma, mirando em Ygor. A tragédia só foi evitada porque o próprio marido interveio no momento do disparo, desviando o tiro que, de outra forma, poderia ter sido fatal.