Manaus – Um crime audacioso envolvendo o roubo de duas toneladas de café em Manaus teve um desfecho surpreendente com a prisão de um trio de criminosos nesta quinta-feira (18). A ação delituosa contou com a colaboração de um vigia e um mecânico, que facilitaram o furto e repassaram a mercadoria desviada para um mercadinho localizado no bairro Novo Israel. A investigação conduzida pelo 26º Distrito Integrado de Polícia (26º DIP) revelou que o vigia de uma distribuidora de Cafés, encarregado de zelar pela segurança do local, desligou intencionalmente as câmeras de vigilância por um período de quatro horas. Essa brecha permitiu que os criminosos executarem o roubo com sucesso, sem deixar pistas visíveis. Além do vigia, um mecânico foi identificado como cúmplice no esquema criminoso. Ele forneceu informações estratégicas sobre a fazenda e contribuiu para a ação dos ladrões, auxiliando-os na realização do furto e na logística de transporte da mercadoria roubada.

Após a detecção do crime, a polícia agiu rapidamente e realizou uma operação que resultou na prisão do trio de criminosos. A ação policial contou com o apoio de equipes especializadas, que cercaram o mercadinho no bairro Novo Israel, onde o café furtado estava sendo repassado ilegalmente. As duas toneladas de café foram recuperadas intactas, e os criminosos foram detidos em flagrante. Durante os interrogatórios, eles admitiram sua participação no roubo, revelando detalhes do esquema e apontando o envolvimento do vigia e do mecânico. Ambos eram funcionários de uma empresa terceirizada, que prestavam servições para a Distribuidora de Café que fez a denúncia. Agora, os envolvidos enfrentam acusações de cumplicidade no furto e associação criminosa. A polícia irá investigar mais a fundo o papel de cada um no crime e suas respectivas responsabilidades, bem como a possibilidade de outros envolvidos. Agora, o 26º DIP prosseguirá com as investigações para identificar possíveis redes de receptação e punir todos os envolvidos no esquema criminoso. Além disso, espera-se que o caso sirva como um alerta para a necessidade de reforçar a segurança nas propriedades industriais e estabelecimentos comerciais, a fim de prevenir futuros delitos semelhantes.